O incidente ocorreu nas tubulações internas da planta industrial e assustou funcionários e moradores da região.

No ofício encaminhado à direção da empresa, o sindicato cita o artigo 8º da Constituição Federal e as normas regulamentadoras NR 13 e NR 36, que tratam da segurança em instalações industriais e do manuseio de substâncias perigosas.

A entidade cobra a paralisação de todos os setores até que seja comprovada, por meio de laudo técnico, a inexistência de risco à saúde dos trabalhadores.

O documento, assinado pelo presidente do sindicato, Luiz Carlos Cabral Jorge, ressalta que o frigorífico tem mais de cinquenta anos de operação, o que, segundo o texto, “poderá desencadear novos vazamentos em setores indeterminados”.

A entidade também solicita que as tubulações e tanques metálicos da planta sejam inspecionados por profissionais habilitados, conforme determina a NR-13.

O sindicato afirma não ter recebido justificativa formal da empresa sobre o ocorrido nem sobre as medidas adotadas para conter o vazamento e prevenir novos incidentes.

O texto também faz referência ao item 9.3.4 da NR36, que exige a medição da concentração de amônia no ar antes do retorno dos empregados ao trabalho.

“Considerando o risco iminente de prejuízo à integridade física e psicológica dos trabalhadores, solicitamos a suspensão das atividades até que haja laudo técnico conclusivo do Ministério do Trabalho e da Procuradoria do Trabalho”, diz o documento.