O sindicato denunciou um complô antissindical entre a Engarrafadora La Reyna (PepsiCo), a Cervejaria Hondurenha (AB-inBev-Coca-Cola) e a Engarrafadora de Sula (Larach-PepsiCo), com a Walmart, a Pricesmart e os Supermercados La Colonia.

Hoje, nessas três empresas trabalham mais de 1.500 pessoas.

De acordo com o Stibys, a estratégia de comercialização da PepsiCo, da Coca Cola e da cervejaria consiste em conceder condições de comercialização muito mais favoráveis para essas redes de supermercados, para que vendam os produtos a preços inferiores aos oferecidos pelos caminhões das suas próprias empresas, cujos trabalhadores estão formalizados.

“Há mais de cem anos que isso não acontece. Só voltou a acontecer agora, graças aos últimos governos”, fruto de um golpe de Estado, que permitiu a aprovação de leis nefastas para os trabalhadores e as trabalhadoras, como poder empregar o trabalhador por hora.

Durante seis anos e sem aumento salarial, a Engarrafadora La Reyna, com suas táticas de protelação, negou-se a assinar um novo contrato coletivo.

Hoje, já na etapa de conciliação, prévia à greve, a empresa se nega a dar aos trabalhadores e às trabalhadoras do setor de vendas as mesmas condições de comercialização que ofereceu aos supermercados e depósitos. A PepsiCo está cometendo, portanto, uma ação injusta e inconstitucional, com a conivência da Coca Cola.

A Regional Latino-americana da UITA, com o apoio do COFADEH, lançou uma campanha mundial para denunciar este complô visando a terceirização na distribuição de bebidas, colocando em risco os salários, os empregos formais e a liberdade sindical já conquistados, alerta o sindicato.

(Com informação do Stibys)