O convênio reconhece a crescente participação das trabalhadoras na agricultura, e também se concentra em “reduzir efetivamente a vulnerabilidade das mulheres e em aumentar a voz e a sua respectiva representação no local de trabalho”.
A Tesco é uma varejista transnacional britânica de alimentos e de de mercadorias em geral com lojas em uma dúzia de países, incluindo a República Tcheca, a Hungria, a República da Irlanda e a Eslováquia.
Giles Bolton, Diretor de Abastecimento Responsável da Tesco, comentou: “O Memorando de Entendimento com a UITA é um reconhecimento compartilhado dos desafios enfrentados pelos trabalhadores nas cadeias globais de fornecimento de alimentos, incluindo aqueles que exercem seu direito de estar em um sindicato e de negociar coletivamente”.
Como a agricultura é uma das três indústrias mais perigosas, o acordo inclui o compromisso de realizar atividades conjuntas para promover locais de trabalho seguros.
A Tesco e a UITA se reunirão três vezes por ano para revisar as atividades atuais e futuras, e entre uma reunião e outra haverá comunicação regular entre determinadas pessoas definidas previamente.
Embora o acordo não abranja os trabalhadores e as trabalhadoras do varejo da Tesco, Paddy Lillis, secretário geral do USDAW, o sindicato que representa os trabalhadores e as trabalhadoras da Tesco no Reino Unido, presenciou a assinatura do acordo; O USDAW é afiliado à UITA com membresia no processamento de alimentos.
“O Covid-19 expôs as vulnerabilidades das cadeias de fornecimento de alimentos mundiais e também a vulnerabilidade das pessoas que trabalham nessas cadeias de fornecimento, especialmente as trabalhadoras”, disse a secretária-geral da UITA, Sue Longley.
“Este acordo nos dá uma grande oportunidade de começar a abordar essas vulnerabilidades imediatamente. Direitos sindicais, um local de trabalho seguro e saudável, igualdade para todos e todas – essas são as bases para o trabalho decente e para as cadeias de fornecimento sustentáveis”, acrescentou.
E destacou sua satisfação em apoiar, juntamente com a Tesco, "os direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras em todo o mundo e, em particular, das trabalhadoras das cadeias globais de fornecimento de alimentos".