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Com Rosecleia Castro, sobre o clima de trabalho na PepsiCo

Um antes e um depois da (des)reforma trabalhista

Rosecleia Castro, dirigente do Sindicato de Trabalhadores da Alimentação de Campinas (SITAC) e vice-presidenta do Comitê Executivo Latino-americano da UITA, também é trabalhadora da transnacional produtora de refrigerantes em São Paulo. Aqui, ela expõe as mudanças feitas pela empresa depois da aprovação da mal chamada reforma trabalhista em novembro passado.

“Aproveitando que na quinta passada, 22 de março, Indra Nooyi, diretora executiva da PepsiCo, estava nos escritórios da empresa no Brasil, fizemos uma mobilização para denunciar as mudanças no comportamento da empresa após a aprovação da reforma trabalhista, que de fato não é uma reforma mas o desmonte da legislação trabalhista brasileira”, disse.

Como informou Rosecleia, os trabalhadores/as administrativos/as da empresa estavam filiados ao Sindicato de Trabalhadores da Alimentação de São Paulo (SINDEEIA) e a empresa, de forma unilateral, resolveu trocá-los de lugar: foram transferidos de alimentação para comércio.

A PepsiCo simplesmente não quis discutir a atitude que tomou unilateralmente”, lamentou.

Rosecleia destacou que depois da aprovação da reforma trabalhista, a empresa tomou uma série de medidas que são tipicamente antissindicais.

“Quando um trabalhador ou trabalhadora é demitido/a já não tem que passar pelo sindicato, como ocorria anteriormente. A mesma coisa acontece com a contribuição sindical: com a nova lei, este imposto passou a ser facultativo.

A empresa mudou muito depois da aprovação da reforma trabalhista”, concluiu.


Fotos: Rel-UITA – Fetiasp