Com a intenção de acabar com o pagamento das horas “in itinere” – tempo gasto pelos trabalhadores até o local de trabalho - a empresa ofereceu uma alternativa insuficiente, e que resultaria em perdas salariais. Já com relação ao Cartão Alimentação, a proposta de reajuste de 5% também foi rejeitada pelos empregados.
“Os trabalhadores estão resistindo bravamente à tentativa da empresa em aplicar a Reforma Trabalhista, que retirou a obrigação do pagamento das horas “in itinere”. Este é mais um ponto, dentro da nova legislação, que reduziu direitos dos empregados, precarizando as condições de trabalho”, apontou o presidente do Stial, Artur Bueno Júnior.
As negociações continuam, e os empregados estabeleceram prazo até 21 de setembro, para que a empresa apresente uma nova proposta.
“Os trabalhadores continuam dispostos ao diálogo, mas caso a empresa não apresente outra proposta até o dia 21, pode haver reação contra a intransigência da empresa.
Apesar do atraso com relação à data-base, que é maio, acreditamos que a Usina apresentará uma proposta que atenda os anseios da categoria”, finalizou Júnior.