“No início do mês, enviamos uma carta ao presidente Yamandú Orsi solicitando uma audiência para expressar a crescente preocupação da nossa organização frente ao fechamento de plantas frigoríficas, à suspensão de abates, ao vencimento das coberturas do seguro-desemprego e à negativa em estender esse subsídio”, explicou À Rel o presidente da FOICA, Martín Cardozo.

“Tudo isso –acrescentou– se traduz na desproteção sanitária e trabalhista de centenas de trabalhadoras e trabalhadores”.

O dirigente lembrou que a indústria frigorífica uruguaia gera anualmente cerca de 3 bilhões de dólares em receitas para o país e representa aproximadamente 5% do Produto Interno Bruto (PIB).

“No entanto, quem sustenta essa atividade essencial com seu trabalho está em uma situação de extrema vulnerabilidade. É urgente que o Executivo reveja e aplique imediatamente medidas que assistam essas famílias”, enfatizou.

A FOICA também considera imprescindível a instalação de uma mesa de diálogo com todos os atores envolvidos na indústria, com o objetivo de encontrar soluções estruturais que garantam estabilidade no emprego, proteção social e condições dignas para todo a categoria.