Alberto participou, em 25 de março, do encontro mundial de trabalhadores e trabalhadoras da AB InBev da UITA, que ocorreu de forma virtual. Conversamos sobre isso.

“Esta foi uma ocasião extremamente importante. Estiveram presentes dirigentes e trabalhadores de 23 países da Europa, África, América do Norte e América do Sul, e pudemos dar continuidade a um trabalho iniciado com a Rel UITA por volta de 2011, na Nicarágua, onde já se discutia sobre as práticas antissindicais de empresas do setor de bebidas”, informou.

“Pudemos observar que as realidades são diferentes, mas a política global da transnacional em termos de relações trabalhistas é muito semelhante, gerando problemáticas comuns para as organizações sindicais”, disse.

Ampliar esses intercâmbios é fundamental para avançar em estratégias que busquem reduzir as diferenças.

“No Brasil, avançamos bastante, mas ficou evidente que é mais do que necessário realizar uma integração global e buscar diminuir as assimetrias entre os trabalhadores da transnacional. A UITA será a responsável por coordenar tudo isso”.

Alberto considerou que o encontro de março demonstrou que o trabalho que a Internacional vem realizando neste setor está dando frutos.

“Seria ideal que pudéssemos realizar uma atividade semelhante de forma presencial.

Aquela famosa frase 'Trabalhadores do mundo, uni-vos' nunca esteve mais atual do que neste momento”, enfatizou Evangelista.