Sete candidatos a deputado federal e estadual, domiciliados em Limeira, assinaram um termo de compromisso para a defesa dos interesses dos trabalhadores, caso sejam eleitos.
A Agenda Prioritária da Classe Trabalhadora traz 22 itens, como o compromisso pela revogação da Reforma Trabalhista de Temer e da lei da terceirização irrestrita, além do voto contrário à Reforma Previdenciária proposta pelo atual governo.
No documento, ainda consta a luta por bandeiras trabalhistas, como o estabelecimento de jornada de trabalho de 40 horas semanais, e o apoio a políticas de geração de emprego, e de inserção do jovem no mercado de trabalho.
Assinaram o documento os candidatos a deputado federal Livia Lazaneo (PSol), Rita Manuela (Patriotas) e Artur Bueno de Camargo (PPL). Entre os estaduais, Dinho de Limeira (DC), Claudio Marques (PT), Gino Torrezan (PR) e Dito Barbosa (PPL).
Todos os 24 candidatos por Limeira receberam a cartilha, e haviam sido convidados para o ato de lançamento da campanha da USTL, que ocorreu na sede do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação de Limeira e Região (Stial).
Durante o evento, cada candidato ressaltou a iniciativa da União Sindical, o que foi seguido da assinatura do documento. “É de se louvar a coragem destes candidatos, de assumir compromissos em tempos políticos tão difíceis. Demonstra comprometimento com a tarefa de mudar a situação atual do país”, apontou o presidente da USTL, Artur Bueno Júnior.
O sindicalista lembrou a participação da entidade nas campanhas anteriores, sempre com ações em prol do processo democrático. “Mais uma vez, estamos buscando ampliar a participação das pessoas no processo, independente da opção política ou ideológica”, analisou.
Para promover a campanha “Seu Voto – Instrumento de Mudança”, a USTL instalou outdoors pelo município, além de iniciar divulgação nas redes sociais e no programa A Hora do Trabalhador, da USTL, na Rádio Educadora.
Além disso, um material impresso contendo a Agenda está sendo distribuído à população. “Vivemos uma verdadeira crise de representação política, e não é à toa o sentimento de desinteresse da população. É preciso estimular o voto consciente”, finalizou Júnior.