Na terça-feira, 1º de agosto, após a empresa se valer de uma figura jurídica que impede trabalhadores e trabalhadoras de permanecerem na porta do frigorífico, chegou-se a uma fase de mediação no Tribunal Regional do Trabalho com o objetivo de aproximação entre ambas as partes.

“Infelizmente, a empresa não cedeu e a greve continua”, disse Kaká.

O dirigente sindical denunciou que a empresa Aurora foi buscar trabalhadores em Chapecó, Santa Catarina, para substituir os funcionários em greve, e que policiais estão mantendo a entrada da fábrica sob custódia.

“A empresa tenta enfraquecer a legítima medida de força dos trabalhadores e trabalhadoras organizados, ameaçando-os com a possibilidade de perderem o emprego. Entretanto, sem sucesso, pois seguimos firmes e fortes”, enfatizou.

Conforme as palavras de Kaká, se a empresa Aurora não mudar de postura, a greve poderá se espalhar pelas outras unidades do Rio Grande do Sul.