Claro que não vamos salvar o mundo, mas dar um pouco de autocuidado, aprendendo a lidar com o tema sem vergonha de expor a necessidade de ter um auxílio.

Aprendendo os limites, dando tempo necessário de intervalo durante os tempos de trabalho e para a alimentação, dedicando boa parte do dia, com o tempo necessário para o lazer.

Devemos também buscar o conhecimento de outros assuntos, para interagir nas horas de folga ou de espaço e descanso, saindo um pouco do tema da beleza.

Devemos equilibrar entre o pessoal e o profissional, o bom senso de tirar proveito dos melhores momentos e usá-lo no momento correto. Quando a jornada profissional não é interrompida, o nosso corpo reclama e pede urgência no quesito de parar.

Devemos assumir as responsabilidades do cumprimento de agenda e possíveis horários extras, criando um imediatismo da obrigação de ser um excelente profissional.

Atrás da ansiedade do dever cumprido, está uma pessoa, um ser humano. O intervalo durante o trabalho do dia-a-dia, torna-se necessário apenas para tomar água, um cafezinho ou até sair da sala do atendimento, buscando através do processo de respiração, um pouco mais da sensação de pausa, para retornar ao trabalho.

Lembrando que o nosso corpo responde, mas a nossa cabeça comanda e o corpo obedece.

A saúde mental do trabalhador de beleza tem que caminhar lado-a-lado com o seu bem-estar e principalmente com a sua saúde, para que ele possa desenvolver o trabalho com a precisão, o conhecimento e todo o aprendizado que ele adquiriu para usar como técnica ao aplicar às suas clientes.

Esse vivenciar é necessário, em função de que nós trabalhamos com outro ser humano. Não é como se estivéssemos trabalhando com um computador, onde você dá uma pausa e deleta. Não! O nosso atendimento é com outro ser humano, que percebe e faz facilmente a captação das vibrações que você emana.

O seu equilíbrio, ponderar e principalmente a sensação de estar feliz por atender a cliente, é ponto fundamental.