Seminário na FTIA-RS
A Federação dos Trabalhadores nas. Indústrias da Alimentação do RS (FTIA-RS) reúne sindicalistas de diferentes cidades em um importante seminário intitulado “Mulheres no Movimento Sindical”, nos dias 24 e 25 de outubro, no auditório da entidade, localizado na rua Jerônimo Coelho, 303, no Centro Histórico de Porto Alegre.
Vanessa Ramos- CONTAC CUT
25 | 10 | 2023
Foto: Reginaldo Rodrigues “Kaká”- FTIA-RS
O evento aborda a importância das mulheres trabalhadoras no setor alimentício.
Ao longo dos anos, destaca a secretária de Comunicação da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação da CUT (Contac-CUT), Geni Dalla Rosa, “as mulheres do setor alimentício foram fundamentais nas lutas em defesa dos direitos, pioneiras na participação em mesas de negociações com empresas e nos cursos de formação sindical, que tiveram início por volta de 1982, com grandes seminários, agora retomados pela federação”.
Nesse sentido, o seminário realizado em Porto Alegre ressalta a necessidade de garantir a igualdade de direitos e oportunidades para todos os envolvidos no setor.
Além disso, enfatiza o papel essencial das mulheres no movimento sindical, encorajando a formação de redes de apoio e solidariedade entre as trabalhadoras.
Com debates abrangentes sobre questões de gênero e igualdade, o evento promove uma visão inclusiva e pluralista do papel das mulheres no setor de alimentos.
A FTIA-RS reafirma seu compromisso com a promoção da igualdade e da justiça no ambiente de trabalho, incentivando a participação ativa das mulheres na defesa de seus direitos e interesses.
A sindicalista Lourdes Helena Mallmann, que compõe a direção do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Avícolas e Alimentação Geral de Lajeado e Região (Stial) e da FTIA-RS, também destaca a crescente representatividade feminina no setor, ressaltando a importância crucial da educação e da formação para as mulheres.
Segundo ela, ao menos 70% do ramo da alimentação é formado por trabalhadoras mulheres. Lourdes enfatiza a importância dos sindicatos em fornecer informações relevantes e apoio adequado, bem como a implementação de cursos específicos para capacitação.
“É imprescindível reconhecer, questionar e lutar contra situações diversas, como é o caso dos assédios moral e sexual nos ambientes de trabalho. Devemos permanecer vigilantes, exigindo que nossos direitos sejam respeitados e garantindo que as empresas adotem políticas eficazes para prevenir tais comportamentos abusivos dentro das fábricas”, finaliza.