Paulo Otavio Pinho
4 | 7 | 2025

Foto: Marcus Colombi
O Sindicato da Alimentação de Camaquã e Região realizou, nesta quarta-feira e quinta-feira, protestos em frente às indústrias do arroz.
O presidente do sindicato, Marcus Colombi, adverte para o descontentamento pela "falta de compromisso do sindicato patronal em fechar um acordo salarial na mesa de negociação".
A mobilização também serviu para esclarecer os trabalhadores sobre a situação atual e os entraves impostos pelos patrões. "A proposta patronal foi de apenas 0,5% de ganho real, somado ao reajuste do INPC. Um desrespeito diante dos lucros milionários acumulados pelo setor. A hora é de avançar. Os trabalhadores merecem respeito", afirma Colombi.
A Federação Intermunicipal dos Empregados nas Indústrias da Alimentação do Rio Grande do Sul (FIEICA-RS), sindicatos filiados e a FTIA-RS (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação do RS) apresentaram uma contraproposta de reajuste: Para operadores: INPC de 5,20% + 2,3% de aumento real, totalizando 7,5%; para o piso: INPC de 5,20% + 1,80%, totalizando 7,0%
Além do reajuste salarial, a proposta inclui ampliação do auxílio escolar para filhos a partir dos 4 anos, na pré-escola, auxílio de 50 reais para cobrir custos com dados móveis, como forma de compensação pelas despesas de comunicação dos trabalhadores.
“O setor arrozeiro vive um bom momento, com alta nas exportações e lucros expressivos. A hora é de avançar. Os trabalhadores merecem respeito”, reforça Marcus Colombi.

Foto: Marcus Colombi