A Federação solicitou o encontro para tratar de diversos assuntos dentro de sua Política Estadual para Assalariamento no Campo.
Antes de passar a pauta ao secretário, Wild e Poletto informaram sobre as dificuldades que a categoria enfrenta, em especial a informalidade. A FETAR entende que o Estado tem um papel importante no enfrentamento deste problema, principalmente fomentando pela Lei 13.467, que flexibilizou a legislação trabalhista.
“Queremos que o governo do Estado promova ações de forma conjunta com a fiscalização da Secretaria do Trabalho, ligada ao Ministério da Economia, para combater a informalidade no campo”, observou.
A migração de mão de obra foi outro ponto levantado pelos dirigentes, tanto dentro do Estado, como no Brasil e nos países do Mercosul. Eles questionaram Nogueira de que forma é possível somar forças para um maior controle na migração.
“Não somos contrários, porém que haja critérios e de acordo com a legislação estadual e dentro das políticas do Mercosul”, justificou Poletto.
A qualificação e requalificação de mão de obra para o meio rural também foi abordado, uma vez que a Federação acredita que o Estado tem um papel fundamental em suas políticas de ação, capacitação, qualificação e requalificação de mão de obra preparando os trabalhadores urbanos e desempregados para que possam exercer atividades na área rural, com a devida qualificação.
A discussão sobre o Piso Salarial no RS, um patrimônio dos trabalhadores, desde 2001, não poderia ficar de fora da pauta com o secretário. A proposta da FETAR é que o piso vire uma lei estadual e o Conselho Estadual do Trabalho defina os padrões de reajuste.
“Um encontro bastante produtivo, cuja agenda será aprofundada nos próximos dias”, completou Wild.