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Uruguai | SINDICATOS | ALIMENTAÇÃO

Com Alejandro Sauco

Perseguição sindical, assédio e maus-tratos em Las Acacias

O Sindicato de Trabalhadores de Las Acacias denuncia há vários anos uma conduta sistemática antissindical por parte da empresa. Essa situação inclui assédio, maus-tratos e agressões verbais por parte de cargos médios, o que levou a organização sindical a declarar conflito. A Rel conversou sobre esse cenário com Alejandro Sauco, representante sindical.

Amalia Antúnez

18 | 8 | 2025


Foto: Sindicato Trabajadores Las Acacias

“Essa situação vem se arrastando há anos, mesmo antes do grupo brasileiro adquirir a empresa. Na verdade, o sindicato surgiu justamente devido ao descontentamento dos trabalhadores com as condições de trabalho”, explicou Sauco.

Segundo o dirigente, apesar da mudança de titularidade com a compra pelo grupo brasileiro M. Dias Branco em 2022, a estrutura gerencial no Uruguai permaneceu intacta, perpetuando práticas de gestão questionáveis. Essas práticas incluem assédio, discriminação sindical, negligência operacional, falta de investimento em manutenção e um claro desinteresse pela segurança e bem-estar dos funcionários.

“Tudo isso tem gerado um crescente mal-estar entre os trabalhadores, deteriorando o ambiente de trabalho”, afirmou.

Além disso, o sindicato considera que suas reivindicações não chegam à direção do grupo no Brasil. “Quando os representantes da empresa vêm ao Uruguai, o discurso que apresentam é completamente diferente do que mantém a gerência local. Por isso, acreditamos que no Brasil não estão cientes do que ocorre aqui”, acrescentou Sauco.

Questionado sobre como se manifestam os maus-tratos, o delegado detalhou que vão desde insultos e ameaças na linha de produção até a demissão de um encarregado por ter se sindicalizado.

Descumprimento e assédio moral

Somado a isso, há a falta de manutenção nas máquinas, o que provoca falhas recorrentes na produção. Em vez de serem atribuídas às deficiências técnicas, essas falhas são injustamente responsabilizadas aos trabalhadores. A produção é priorizada em detrimento da segurança, expondo o pessoal a situações de risco.

“Pessoalmente, como trabalhador da área de manutenção, sofro assédio moral porque não me são atribuídos os dias de trabalho que me correspondem, descumprindo um acordo alcançado”, denunciou Sauco.

Ele também relatou: “meus colegas abriram mão de receber um valor referente a uma reivindicação para que eu pudesse ter continuidade de trabalho todos os dias. No entanto, a empresa não aceitou esse acordo. Além disso, havia a promessa de que, caso houvesse trabalho, me seriam atribuídos mais dias. Essa promessa não foi cumprida, pois outras pessoas foram designadas para realizar tarefas de manutenção enquanto eu não tive essa oportunidade”.

Com o apoio da Federação de Operários e Empregados Moageiros e Afins (FOEMYA), filiada à Rel UITA, o sindicato apresentou denúncias aos órgãos competentes.

“O que buscamos é que sejam tomadas medidas concretas contra os encarregados que praticam assédio moral dia após dia, tanto na fábrica quanto no Centro de Distribuição”, enfatizou.

No próximo dia 21 de agosto, a direção brasileira deverá responder formalmente a essas reivindicações. “Esperamos um compromisso firme por parte da empresa: que essas práticas sejam encerradas, que os acordos sejam respeitados e que seja garantido o direito básico a um ambiente de trabalho livre de violência, conforme estabelecem os convênios internacionais ratificados pelo Uruguai”, concluiu.


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