Com Pascual Romero
Em 24 de julho, os trabalhadores e as trabalhadoras da Parmalat Paraguai (Grupo Lactalis) entraram em greve. Entre as principais reivindicações, destacam-se o cumprimento irrestrito do acordo coletivo e a reintegração de um colega de trabalho cujo contrato havia sido indevidamente rescindido.
Giorgio Trucchi
26 | 07 | 2023
Foto: Sitraparpasa
“Há vários meses estamos reivindicando inutilmente que a empresa respeite as várias cláusulas do nosso acordo. Mas, eles não dão a mínima importância”, disse à Rel Pascual Romero, secretário-geral da nossa organização filiada, o Sindicato de Trabalhadores da Parmalat Paraguai SA (Sitraparpasa).
“Também estamos em greve porque demitiram injustamente um colega de trabalho, levando-o aos tribunais. Exigimos que o trabalhador seja reintegrado, enquanto o procedimento legal estiver em andamento”, acrescentou.
A greve conta com o apoio de quase 90 por cento dos trabalhadores e das trabalhadoras afiliadas.
Entre os pontos que geram mais protestos, Pascual Romero mencionou a escassa comunicação da empresa com o sindicato e a violação sistemática de cláusulas referentes à segurança, à saúde ocupacional e ao equipamento do pessoal, além de outras cláusulas sociais.
Em relação ao colega de trabalho demitido, de nome José Romero, o dirigente sindical explicou que se trata de uma clara violação dos direitos do trabalhador.
“José está sendo acusado injustamente de ter carregado intencionalmente o caminhão com produtos lácteos em mau estado, o que é totalmente falso. Ele deve retornar ao trabalho”, advertiu o secretário-geral do Sitraparpasa.
Enquanto isso, as partes continuam dialogando para buscar uma solução para a crise.
“Já apresentamos o esboço de um possível acordo bilateral. Em breve, nos sentaremos com a empresa e esperamos chegar a um acordo”, concluiu Pascual Romero.
Pascual agradeceu à Rel UITA pelo seu apoio constante e pelo fato de a Regional sempre estar atenta à situação da Parmalat Paraguai.