Antônio Vitor, presidente da Fetiasp, disse para A Rel que o acordo é positivo considerando que será pago um reajuste salarial de 11 por cento; que a cesta básica teve um aumento de quase 14 por cento e que todos os benefícios anteriormente negociados foram mantidos.
“Conseguiu-se um reajuste salarial que contempla o índice da inflação do período e um bom aumento da cesta básica, passando de 380 reais (67 dólares) para 430 (cerca de 77 dólares)”, informou Vitor.
Conforme explicou o dirigente, que também é presidente da Federação Latino-Americana dos Trabalhadores da Nestlé (Felatran), o acordo manteve as conquistas sociais obtidas em convênios anteriores, como auxílios especiais para compra de medicamentos, óculos e vacinas, além da licença parental.
“A negociação foi rápida, mas árdua. Nas duas reuniões realizadas, garantimos que os trabalhadores e as trabalhadoras não perdessem benefícios e, embora o aumento tenha contemplado apenas a inflação do período, houve um aumento tanto no auxílio alimentação quanto na Participação nos Lucros e Resultados”, afirmou.
Considerando o cenário de crise que a pandemia deixou em um país com 14 milhões de desempregados, Vitor avalia que esse acordo servirá para continuar avançando.