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Com William Tejeda

O sindicato ganhou
mais uma queda de braço

Após uma difícil negociação salarial que levou o sindicato a quase pedir o fim da etapa de mediação e requerer a arbitragem voluntária, chegou-se a um acordo satisfatório que terá vigência de um ano.

Giorgio Trucchi

04 | 09 | 2022

«Tínhamos planejado nos encontrar novamente de forma tripartite nesta segunda-feira, porém, graças às medidas tomadas em nível nacional e à inevitável solidariedade internacional, a situação foi resolvida antes», disse William Tejeda, secretário de educação do Sitranestlesf1, à Rel.

A reunião foi realizada na última sexta-feira, concordando com um aumento salarial de 6,5 por cento retroativo a 26 de setembro, ou seja, mais que o dobro do que a Nestlé havia estabelecido como teto máximo para reajuste.

Além do aumento salarial com vigência de um ano, chegou-se a um consenso sobre cláusulas sociais como auxílio moradia, material escolar, entre outras.

“Para nós era importante que os nossos companheiros não continuassem perdendo poder aquisitivo. Esperávamos ter uma porcentagem maior de aumento salarial, porém, acreditamos ter sido um bom acordo”, explicou Tejeda.

O diretor do Sitranestlesf reconheceu o papel das autoridades do Trabalho, facilitadores da aproximação entre as partes, como também o papel das organizações que, em nível nacional e internacional, também se solidarizaram e apoiaram as justas reivindicações do sindicato.

“Estamos profundamente gratos aos nossos aliados nacionais, à UITA Rel e à Felatran pela campanha altamente efetiva, ao Gerardo (Iglesias), Bernabel (Matos) e Antonio (Vitor), por sempre nos acompanharem e nunca nos deixarem sozinhos”, concluiu.