Morelli lembrou que a atividade tinha sido programada com anterioridade. “Tratou-se de uma ação conjunta entre a CONTAC, a CNTA e a UITA e só estávamos esperando a data que melhor se adaptasse para implementá-la”, afirmou.
A ideia inicial, disse, era fazer uma manifestação em frente à sede da JBS em Brasília porque, mesmo o problema sanitário de expansão da Covid-19 esteja ocorrendo em toda a indústria, esta transnacional é a única que tem uma atitude absolutamente intransigente para negociar a aplicação de protocolos efetivos.
Finalmente, o protesto aconteceu em frente à Bolsa de Valores de São Paulo, porque é o centro financeiro por excelência do Brasil e nela operam várias das empresas do setor das carnes, incluída a JBS.
“O objetivo principal de nossa manifestação é que a sociedade entenda em que condições a produção de carnes está sendo feita na indústria frigorífica. Em que pese a manifestação não excedeu as 100 pessoas, por evitar aglomerações, o recado foi dado”.
O sindicalista afirmou que vão continuar lutando por preservar a vida dos trabalhadores e das trabalhadoras.
“O que a JBS tem que entender é que até não atender as nossas reivindicações, continuaremos com a campanha internacional de denúncia e o recado vai chegar aos outros países, porque para isso está a nossa UITA”, finalizou.