XIII Congresso da FTIA-RS
Gerardo Iglesias
31 | 10 | 2025

Rogério Borges Siqueira | Foto: Gerardo Iglesias
Durante o XIII Congresso da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação do Rio Grande do Sul (FTIA-RS), realizado em outubro de 2025, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Fumo e Alimentação de Venâncio Aires (STIFUMO), Rogério Borges Siqueira, destacou a qualidade do evento e a necessidade urgente de revitalizar a atuação sindical no país.
Segundo Rogério, o congresso foi “um dos melhores” de que participou, tanto pelo nível dos debates quanto pela profundidade das reflexões que se seguiram. Ele ressaltou que os palestrantes demonstraram preparo e domínio dos temas discutidos, abordando questões centrais do cotidiano das entidades sindicais.
Para o dirigente, um dos pontos mais marcantes do encontro foi a convergência de opiniões entre os palestrantes quanto à necessidade de o movimento sindical brasileiro “acordar e se mobilizar com mais energia” para enfrentar as leis que têm retirado direitos trabalhistas.
Rogério lamentou que o sindicalismo nacional esteja atualmente “muito parado e menos atento do que antigamente”. Defendeu que novas lideranças assumam a linha de frente das lutas, promovendo mobilizações amplas, articuladas nacionalmente e com foco na população.
“Precisamos de lideranças que comandem as lutas nas ruas, em Brasília e junto ao povo. As mobilizações devem ser grandes, integradas, no centro do país — não cada uma isolada”, enfatizou.
Ele lembrou ainda da atuação sindical em momentos de resistência, como nas manifestações contra a reforma da Previdência e durante o governo de extrema direita, quando o movimento sindical enfrentou forte repressão, mas permaneceu ao lado das causas coletivas.
“Mesmo sob risco, mostramos que o sindicalismo não é o vilão dessa história. Estamos do lado do povo”, afirmou.
Encerrando sua fala, Rogério Borges reforçou a importância de recuperar o vigor e a unidade do movimento:
“Precisamos levantar o tom, que neste momento está baixo demais.”

