Foto: Comité dos Trabalhadoras da Nestlé Equador“Estamos bastante satisfeitos. Embora nossas expectativas fossem maiores, a grave situação do país e a crise devido à pandemia não nos permitiram conquistar tudo o que nos propusemos”, disse à Rel Carlos Velastegui, secretário-geral do Comitê.
Entre os pontos mais relevantes, destaca-se o aumento salarial de 6,3 por cento distribuído em dois anos (3,3 por cento no primeiro e 3 por cento no segundo), o que equivale a uma média de 50 dólares.
Também foi ampliada a possibilidade de os trabalhadores terem acesso a empréstimos imobiliários de até 3 mil dólares, com prazo de até 36 meses e sem juros.
Da mesma forma, foram alcançados aumentos nos subsídios por antiguidade e familiar, entre outros.
Todos os benefícios obtidos são retroativos a janeiro deste ano. De um total de 400 trabalhadores, cerca de 350 vão se beneficiar com o acordo.
“Os trabalhadores e trabalhadoras perceberam que a situação no país é complicada e que conseguimos aumentos superiores aos inicialmente propostos pela empresa”, explicou Velastegui.
O dirigente sindical aproveitou a oportunidade para agradecer à Rel UITA e à Felatran.
“Tanto com a nossa Internacional quanto com a Felatran há uma comunicação muito ativa e é algo que está gerando frutos. A empresa está muito atenta às notas e aos comunicados publicados no site da Rel UITA. Os próprios trabalhadores se sentem mais seguros, pois sabem que não estão sozinhos e que contam com um grande apoio solidário”, afirmou.
E concluo destacando o papel da solidariedade. “Estamos convencidos de ter sido esta muito importante para a assinatura do novo acordo”, concluiu.