De acordo com o dirigente, além de levar para a reunião uma proposta de reajuste zero, a transnacional suíça pretende reduzir uma série de benefícios já conquistados em convênios anteriores.
“A Nestlé quer reduzir o ticket farmácia, benefício este que reembolsa até 90 por cento do gasto pelo trabalhador em medicamentos. A partir de agora, a empresa quer que os novos funcionários recebam um benefício 40 por cento menor”, explicou.
Além disso, a empresa também quer reduzir o ticket alimentação e a participação nos lucros e resultados dos trabalhadores, alegando para isto a queda nas vendas.
Para Gonçalves Filho, se a Federação aceitar qualquer tipo de redução nos benefícios, deixará aberta a porta para a Nestlé aos poucos ir quitando mais e mais coisas. A Federação reivindica um aumento real de pelo menos três por cento sobre a inflação do período e uma melhoria em todos os benefícios já conquistados.
Uma nova rodada de negociações foi fixada para a terça-feira, 31 de outubro.
“Todos os sindicatos, entre eles a Federação Latino-Americana dos Trabalhadores da Nestlé (Felatran), rejeitam completamente o oferecido pela empresa.
Mobilizados, esperaremos até a nova reunião, informando a todos os trabalhadores e as trabalhadoras de todos os turnos das diferentes unidades”, indicou o dirigente.