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Nada justifica tanta barbárie

Movimentos sociais exigem o cessar-fogo em Gaza

Centenas de pessoas participaram nesta quinta-feira, 28, de uma marcha "por Palestina e contra o genocídio" em Montevidéu.

Gerardo Iglesias

1 | 3 | 2024


Foto: Daniel García

A mobilização contou com a adesão da central sindical PIT-CNT e da Rel UITA, entre dezenas de outros coletivos sociais, estudantis e sindicais, replicando-se em outros departamentos do interior do país.

O número de civis palestinos mortos, em sua maioria mulheres e crianças, na Faixa de Gaza, ultrapassa os 30.000, e o número de feridos atinge os 62.681, desde que Israel iniciou sua campanha de bombardeios indiscriminados em resposta aos ataques do Hamas em 7 de outubro passado. Esses ataques resultaram em 1.200 mortes, sendo a grande maioria de civis desarmados, incluindo mulheres e crianças, e a captura de 250 reféns.Em sua última atualização, a agência da ONU para os refugiados palestinos (UNRWA) informou que 1,7 milhão de pessoas estão agora deslocadas dentro da Faixa de Gaza.

Em 28 de fevereiro, enquanto no Uruguai exigiam o cessar-fogo, o exército de Israel disparou contra uma multidão que estava recolhendo alimentos, resultando em mais de 100 mortos em Gaza.Se a Lei de Talião ("olho por olho") se consolida como metodologia de guerra e se transforma em uma escalada disparando contra os espaços de negociação, com certeza a humanidade acabará cega.

Calar nos faz cúmplices.

 
 
Fotos: Gerardo Iglesias e Daniel García