Rede Intersindical contra a Violência se une à campanha #sonialivre
Nos dias 4 e 5 de julho, a Rede Nacional Intersindical contra a Violência no Trabalho realizou atividades de sensibilização para a prevenção da violência no ambiente de trabalho
Amalia Antúnez
12 | 7 | 2024
Foto: Stihmpra
Nossa companheira do Comitê Latino-Americano de Mulheres da UITA (Clamu), Laura Díaz, integrante da Diretoria Nacional do sindicato dos Trabalhadores da Indústria do Gelo e Mercados Frutihortícolas Particulares da República Argentina (STIHMPRA), participou da atividade realizada na cidade de Mendoza.
“Os sindicatos trabalhamos todos unidos para combater a violência no mundo do trabalho, infelizmente neste momento na Argentina o principal promotor de violência é o próprio presidente e seu gabinete”, salienta Díaz.
A Rede, criada em 2019 para monitorar e denunciar casos de assédio e violência no mundo do trabalho, se juntou à campanha #sonialivre, promovida pela Rel UITA e o Clamu.
Sonia Maria de Jesus é uma mulher brasileira que permaneceu por 40 anos em condições de análogas à escravidão como empregada doméstica, sem salário e sem descanso, na casa do desembargador do estado de Santa Catarina, Jorge Luiz de Borba.
Centenas de organizações clamam em todo o mundo pela liberdade de Sonia, que em uma decisão judicial sem precedentes foi devolvida à casa daqueles que a exploraram e lhe negaram, entre outras coisas, o acesso à educação e à saúde.
Se esta situação não for revertida, Sonia continuará em cárcere privado e o desembargador Jorge Luiz de Borba e sua família não serão punidos com todo o rigor da lei, a luta contra o trabalho escravo no Brasil pode se transformar em uma ação estéril, aumentando o número de vítimas.