Andrea Coinu, secretário de RRII da Federação Agroalimentar da Itália (FLAI-CGIL), participou do 14º Congresso da CONTAG, realizado em Luziânia/GO de 01 a 03 de abril.

Ele se aprofundou na situação enfrentada por Sônia Maria de Jesus, de 51 anos, dos quais 42 anos foram vividos em situação de escravidão na casa do desembargador Jorge Luiz de Borba, do Tribunal de Justiça de Santa Catarina.

Durante todo esse tempo, ela nunca recebeu atendimento médico, sendo surda, não foi educada em Libras nem em português e não teve vida social fora da família Borba.

Andrea não só aceitou tirar uma foto para a campanha, como também se comprometeu a divulgar esse lamentável fato na FLAI-CGIL e nas suas organizações aliadas.

“É inaceitável o que aconteceu com Sônia, assim como a crueldade dessa família sob o comando de um desembargador. Não podemos fechar os olhos para casos tão flagrantes de violações aos direitos humanos básicos”, enfatizou o dirigente.

Foto: Gerardo Iglesias