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Versión en Español

Foto: Gerardo Iglesias

Brasil | SINDICATOS | DIVERSIDADE

Com Gisele Adão

Homofobia na era Bolsonaro

No dia 17 de maio, comemorou-se o Dia Internacional contra a Homofobia. A Rel dialogou com Gisele Adão, dirigente do Sindicato de Trabalhadores da Indústria da Carne de Criciúma e Região, integrante do Executivo da Rel-UITA e ativista LGBTI, sobre os direitos conquistados por esta comunidade e como se posicionar neste momento em que o Brasil está sendo governado por um presidente que brada homofobia aos quatro ventos.
Amalia Antúnez23 | 05 | 2019, 14:1623 | 05 | 2019

-Qual é a importância deste dia?
-Este dia é muito importante porque merece uma comemoração e uma reflexão, já que indica o dia em que a homossexualidade deixou de ser considerada doença.

Há 25 anos as pessoas LGBTI deixaram de ser consideradas doentes para a medicina.

Infelizmente, mesmo com importantes conquistas e avanços em termos dos direitos básicos da comunidade LGBTI, ainda falta bastante, principalmente no Brasil.

-O discurso do presidente Bolsonaro sempre foi de rejeição às pessoas LGBTI.
-Os casos de discriminação e violência contra a comunidade LGBTI começaram a aumentar lá na campanha presidencial de Bolsonaro, e com o seu mandato a tendência é a situação piorar.

O discurso de ódio contra nós deixou de ser condenado socialmente, para ser festejado pelos seguidores do presidente.

Num país que encabeça a lista dos que mais matam pessoas LGBTI, o governo alentar este tipo de crimes é realmente nefasto.

Apesar disso, nenhuma mulher voltará para a cozinha e nenhuma pessoa LGBTI voltará para o armário.

Se a bandeira do Bolsonaro é de ódio, a nossa é de luta e de resistência.

Muito por fazer nos sindicatos e
centros de trabalho

- Você percebe avanços para as pessoas LGTBI no âmbito do trabalho, mais especificamente, dentro dos sindicatos,?
-Surge uma situação curiosa quando se debate ou há algum evento sobre a população LGBTI, porque é raro falarem do aspecto profissional. Parece como se não trabalhássemos.

Estamos engatinhando ainda. Falta conseguirmos estes espaços dentro das fábricas e que as empresas garantam ambientes de trabalho livres de homofobia, mas para isso seria preciso gerar normas penalizando esse tipo de condutas. Mas isso precisa surgir dos sindicatos.

Trabalhadores e trabalhadoras somos todos nós, independentemente da cor, credo, orientação sexual ou identidade de gênero, e isto é o que deve valer.

Nesse sentido, a Rel UITA vem nos ajudando a abrir caminhos, e a dar mais visibilidade e espaço para as necessidades dos trabalhadores e trabalhadoras LGBTI nos sindicatos.

Meu sindicato é bem particular, porque temos uma gestão inclusiva, até porque há muitos trabalhadores LGBTI.

- Quais mensagens você enviaria para as filiadas da UITA no dia internacional contra a LGBTfobia?
-Eu gostaria de lhes dizer que é preciso continuar lutando, e que este dia sirva para refletir e jamais desistir.

O futuro se dá no dia-a-dia, de conquista a conquista.

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