Felícia da Luz e Castro e Fernanda Almeida de Almeida | Foto: Fetar-RSO motivo é simples: conhecer as demandas das assalariadas no âmbito de suas atividades.
Felícia citou como exemplo a quantidade de mulheres que são cozinheiras. «Mas queremos saber, especificamente, qual o curso que elas querem. Com uma melhor qualificação em sua própria área de atuação, podemos ajudar e até mesmo melhorar futuramente os seus salários. Por que não», questiona a dirigente.
A CONTAR tem a Comissão Nacional de Mulheres Assalariadas Rurais, da qual Felícia e Fernanda fazem parte. No entanto, se faz necessário criar a Estadual.
Assim, Felícia solicitou à FETAR-RS o encaminhamento de um ofício aos STR’S para que indiquem dois nomes para integrarem a comissão. «O prazo vai até o final de julho e espero que as colegas colaborem e que se consiga fazer isso», destacou.
Fernanda acha importante a participação das mulheres no movimento sindical. Mas, para tanto, acredito na necessidade de mobilizar as mulheres do campo a se envolverem nessa caminhada.
«Precisamos defender as convenções, defender a cota de mulheres dentro da diretoria do seu sindicato, entre outras demandas. Os espaços existem e temos que ocupar», justificou.
Ela gostaria de ver a criação da Comissão Estadual, mas defende o apoio FETAR-RS para a realização de eventos, visitas a campo para conversar com as assalariadas rurais.
«Temos que trazer essas mulheres para dentro da nossa Federação», completou.
