As que restam têm suas data-base neste mês de julho e também em agosto. Na ponta do lápis, as negociações têm apresentado um ganho real acima de 0,5% acima da inflação, tendo como referência o Índice Nacional de Preços do Consumidor (INPC).
Segundo o assessor sindical da FETAR-RS, Eloy dos Santos Leon, os índices negociados estão em patamares acima da inflação, o que garante à categoria, o seu poder de compra. Além disso, a Federação é cautelosa na manutenção do conteúdo das cláusulas nas CCT, ou seja, os trabalhadores permanecem protegidos, tendo a reposição salarial garantida, igualmente as questões de segurança e saúde, entre outras.
Em tempos de pandemia, fato que obriga as negociações serem realizadas na sua maioria de forma virtual, a FETAR segue acompanhando as negociações e Acordos e/ou Convenções Coletivas de Trabalho, além disso, continua Eloy, o departamento assessora o Sindicato dos Trabalhadores Rurais sobre o Edital de Convocação, a pauta, assiste às negociações quantas vezes se fizerem necessárias junto aos municípios e ao término encaminha ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) a CCT negociada com a classe patronal para ser registrada no MTE e assim surta os efeitos legais.
Após a implementação da CCT, explica o presidente da FETAR-RS, Nelson Wild, está sendo elaborada pela entidade uma agenda para que, dentro das possibilidades, possa acompanhar, assessorar e sugerir formas e condições para um melhor implemento das cláusulas, inclusive no que se refere a melhoria da autossustentação, através de iniciativas para a cobrança da Contribuição Confederativa.
“Estamos ultimando os mecanismos para que, em seguida, a FETAR-RS dê suporte aos Sindicatos dos Trabalhadores Rurais com dificuldades na arrecadação e com isso aprimore o trabalho junto à categoria”, completou.
O departamento tem como diretores o presidente da FETAR, Nelson Wild, o vice-presidente Olíbio Freitas e os assessores Eloy Leon e Nathália Sarate.