Conforme o presidente da FETAR, Nelson Wild, o mês de setembro está aí e, infelizmente, a Assembleia Legislativa não tem priorizado a votação deste importante instrumento de defesa dos trabalhadores urbanos e rurais.
Wild conta que o piso estadual para os trabalhadores rurais é estratégico, porque abrange toda a área rural gaúcha. Nos municípios onde ainda não há Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) ele é a referência como piso mínimo pago ao trabalhador assalariado rural.
Naqueles municípios onde já existe organização dos assalariados rurais, através das CCT, ele se torna estratégico no sentido de melhorar as negociações. “Diante deste contexto, o piso traz melhoria salarial, distribui melhor a renda e movimenta a economia como um todo”, justifica o dirigente.
A FETAR seguirá na cobrança junto aos deputados para que entre em pauta a votação do piso salarial do Estado e que o reajuste seja retroativo ao início do ano, fazendo justiça aos trabalhadores.
“A economia gaúcha, sem dúvida, suporta pagar o piso, uma vez que o agronegócio nunca parou de produzir e foi quem melhor desempenho apresentou no Rio Grande do Sul. Então, isto sinaliza de que o piso pode ser absorvido por empregadores urbanos e rurais”, completa Wild.