Estiveram presentes, mais de 20 sindicatos de todo o Rio Grande do Sul.
O acordo coletivo da alimentação envolve os trabalhadores e as trabalhadoras do setor de cervejas, bebidas, panificação, carnes e aves, lacticínios e mate.

Os produtos produzidos pelas indústrias da alimentação seguem vendendo com toda a força. As exportações e os lucros permanecem em alta.

Segundo o DIEESE, os aumentos no preço da carne, leite, e de vários produtos demonstram que as indústrias têm lucros cada vez maiores. No ano passado, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 3,2%. O PIB é o valor da soma de toda produção de um país.

A indústria de alimentos do Brasil faturou R$ 1,2 trilhão em 2023. Houve uma alta de 7,2% frente ao ano anterior e acima da inflação oficial no período (4,62%, medida pelo IBGE no índice IPCA).

O volume representa 10,8% do PIB (Produto Interno Bruto) do país. Os trabalhadores e trabalhadoras do ramo da alimentação querem que parte desse lucro seja destinada a valorização dos salários. As duas federações estão unidas, em busca de parte dos lucros gerados a partir do nosso trabalho.

“Queremos a reposição integral da inflação, mais aumento real. Acreditamos na nossa força. Com união e mobilização, conseguiremos avanços”, destacou o presidente do Sindicato da Alimentação de Estrela e da Fieica-RS, Pedro Mallmann.