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Empregados impedem prejuízos no pagamento do plano de saúde

Empregados da Usina Iracema, mobilizados, rejeitaram uma modificação do plano de saúde, planejada pela empresa, que prometia lhes causar sérios prejuízos.

A direção queria mudar o sistema para co-participação (onde o conveniado paga parte dos procedimentos), sem oferecer qualquer contrapartida, além impor pesado reajuste.

Numa resistência coordenada pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação de Limeira e Região (Stial), os companheiros obtiveram da empresa a ampliação do pagamento da taxa fixa mensal patronal.

A Iracema, agora, pagará 80% desta taxa, contra os 65% anteriores, além de financiar 4 consultas e 6 exames por vida, a partir da transformação do sistema em co-participação.

“A direção também queria que os trabalhadores pagassem um reajuste de 13,55% no plano, já a partir de dezembro, com valor retroativo a abril de 2017. Ao final da dura negociação, eles pagarão apenas 4% de reajuste, a partir de dezembro de 2017”, comentou o presidente do Stial, Artur Bueno Júnior.

Por meio de votação secreta, os trabalhadores deram 80% dos votos, para a definição final do acordo.

“As empresas precisam entender que não se pode mexer em direitos, sem negociar com os trabalhadores”, concluiu Júnior, que ressaltou a participação do Sindicato dos Rodoviários de Limeira e Região no processo.