“Essa quantidade de casos causa alarme e preocupação ao sindicato, e mostra a vulnerabilidade dos trabalhadores”, cita trecho do documento.
O envio do ofício às autoridades locais se justifica também pelo temor do Stial, de que o problema ultrapasse os muros da empresa, e afete o município.
O sindicato alerta para o descumprimento de normas sanitárias no local, como o distanciamento mínimo entre trabalhadores de 1,5m.
Às autoridades, a entidade relata que já pediu à Usina Iracema que o contingente de trabalhadores (e terceirizados) na unidade seja negociado junto ao sindicato, com o objetivo de garantir somente os serviços essenciais.
Além disso, que requereu o afastamento remunerado de todos os trabalhadores considerados de grupo de risco, sem prejuízo nos seus rendimentos.
No ofício, o Stial cita que reivindicou junto à Usina a notificação diária dos casos confirmados e suspeitos, de trabalhadores e terceirizados.
Queremos que a empresa informe a quantidade de empregados por meio de transporte (carro ou ônibus), de forma a assegurar que haja um contingente adequado para a preservação da vida e saúde”, relatou o presidente do Stial, Artur Bueno Júnior, sobre as intervenções junto à empresa.
A reivindicação mais importante, no entanto, foi pela criação de um Comitê Local, com a participação do Sindicato, para acompanhamento e elaboração de medidas de combate ao Covid-19.
“Ao final, um programa de testagem dos empregados, para que se faça um efetivo controle da doença na unidade”, enfatizou o presidente do Stial.
Na semana passada, a Usina Iracema emitiu comunicado à imprensa relatando estar seguindo todas as normas sanitárias prescritas pelas autoridades, contra o Coronavírus. “Não está sendo feito o correto controle, os casos e mortes comprovam”, finalizou Artur Bueno Júnior.