![](http://www.rel-uita.org/wp-content/uploads/2019/09/20190913_logos.jpg)
A organização foi do MPT de Santa Catarina, CNTA, Rel UITA e Contac. O evento contou com a participação de diversas entidades, além de estudantes e técnicos da área da saúde e segurança dos trabalhadores.
O contexto das discussões foi a intenção, por parte do governo Bolsonaro, de reduzir em 90% as normas regulamentadoras. “O foco dos debates foi a NR 36, específica dos frigoríficos, mas não ficou apenas nisso. A preocupação é geral com o sistema de proteção do trabalhador”, apontou o vice-presidente da CNTA, Artur Bueno Júnior.
Segundo o sindicalista, os palestrantes deixaram claro o receio da “revisão” anunciada, temendo que se configure numa simplificação irresponsável.
“Falam em fazer economia com esta revisão. É a economia com a vida do trabalhador. Não podemos permitir um debate apressado, e nem metas financeiras neste campo”, argumentou.
No Brasil, ocorre um acidente de trabalho a cada 49 segundos, sendo que a cada 3h40 morre um trabalhador vítima de acidente de trabalho.
A análise sobre o contexto político atual, que inclui o desmonte do Ministério do Trabalho e a Reforma da Previdência resultou na aprovação de uma Carta pelos participantes do evento, com repúdio à redução das normas da forma anunciada.
“Qualquer flexibilização de normas regulamentadoras do trabalho, deve exigir oposição do movimento sindical. As entidades exigem transparência neste processo”, finalizou o vice-presidente da CNTA.