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A Rel e seus números

Crescimento sustentado e alcance orgânico

Entre os meses de junho e outubro, a Rel UITA registrou um crescimento notável em suas visualizações e interações, tanto em matérias informativas quanto em publicações nas redes sociais.

Amalia Antúnez

19 | 11 | 2025

Esse aumento reflete não apenas uma maior presença orgânica, mas também o impacto do trabalho jornalístico de divulgação sindical e social.

Durante o período analisado, os números mostram uma tendência ascendente clara.

Em junho e julho, as visualizações se mantiveram em torno de 13 mil por mês. No entanto, a partir de agosto começou uma fase de expansão: naquele mês alcançou 21 mil visualizações e, embora tenha caído para 16 mil em setembro, subiu em outubro para 36 mil.

Esse crescimento veio acompanhado de um aumento orgânico na quantidade de seguidores nas diferentes plataformas, consolidando uma comunidade mais ampla e comprometida com os conteúdos e as causas impulsionadas pela organização.

Os pontos altos coincidem com momentos de alta atividade informativa vinculada a temas de direitos humanos, o que ressalta a importância do trabalho contínuo de cobertura, investigação e divulgação que a Rel UITA desenvolve com alianças estratégicas junto a organizações da sociedade civil que promovem a defesa dos direitos humanos e a preservação da memória.

Os dados revelam que as audiências respondem de maneira especialmente positiva quando o esforço comunicacional se orienta a dar visibilidade a violações, lutas sindicais, conflitos trabalhistas e demandas históricas de setores vulnerabilizados.

O crescimento observado confirma não apenas a relevância do conteúdo, mas também o valor do enfoque editorial da organização: um trabalho comprometido, atento e de impacto social.

“Ser é ser percebido”

Nesse período, cada matéria, cada testemunho e cada denúncia publicada pela Rel UITA foi encontrando seu lugar em uma rede de olhares que cresce e se entrelaça.

Como se cada visualização fosse uma pequena lâmpada acesa no meio do mapa latino-americano, o percurso da audiência foi desenhando uma paisagem em movimento: trabalhadores que reivindicam justiça, sindicatos que resistem, comunidades que buscam ser ouvidas.

E ali, nesse intercâmbio silencioso entre quem conta e quem lê, confirma-se algo essencial. As histórias ganham corpo apenas quando alguém as encara de frente. Como diria Berkeley: ser é ser percebido, e esses relatos de luta existem porque milhares de olhos os sustentam, porque uma comunidade os reconhece e os torna parte de seu próprio mundo.

Assim, o crescimento não é apenas um dado: é o sinal de que essas vozes não se perdem. Que cada clique é um gesto de presença. Que a audiência, ao deter-se por um instante diante de uma história, a resgata do anonimato e a projeta para um espaço onde pode incomodar, comover ou mobilizar.

Em definitiva, a Rel UITA não apenas registra o que ocorre: contribui para que ocorra. E, nesse simples ato de narrar para ser percebido, as lutas da América Latina continuam encontrando um lugar onde existir.

Imagens: Rel UITA