“Com relação à violação do convênio coletivo em 15 cláusulas, chegou-se a um acordo sobre apenas quatro delas, onde o Ministério nos deu a razão”, informou o dirigente.
Nem o gerente-geral da empresa, Manuel Frontán, nem a gerente de Recursos Humanos, Francina Núñez, participaram da audiência.
“Tentando novamente dilatar esta situação, faltaram à audiência. Como desculpa, informaram que Francina Núñez seria operada e que com isso ficaria ausente até pelo menos janeiro de 2019”, disse.
Há vários meses a gerência local de San Cristóbal viola não só diversas cláusulas do acordo assinado entre ambas as partes, como também o próprio estatuto interno da empresa e o regulamento referente à saúde e à segurança no trabalho, levando o sindicato a solicitar a mediação do Ministério do Trabalho.
“Na próxima terça, 20 de novembro, continuaremos com a disputa, porém será sobre as cláusulas que não envolvam a gerência de RH, estamos dispostos a negociar porém não a entregar de bandeja as nossas conquistas”, afirmou Sierra.
Para o dirigente o apoio da Rel-UITA e da Felatran foram bastante positivos durante todo o processo.
“Poder contar com o pessoal da Secretaria, com o apoio de Alexander Caballero, da Felatran Peru e de toda a estrutura sindical da UITA no mundo é muito importante para nós, dando-nos a certeza de que não vamos jamais desistir de lutar por nossos direitos”, manifestou.