O governo quer discutir ao menos três pontos com os sindicalistas: a criação de mesas tripartites, com representantes do governo, de trabalhadores e de empresários, para tratar da questão dos trabalhadores por aplicativos; a valorização das negociações coletivas; e o aumento real do salário mínimo.

Do lado dos sindicalistas, a pauta inclui a alteração de pontos da Reforma Trabalhista e o custeio sindical. Para ambos os lados, a reunião marca a volta ao diálogo na construção de políticas públicas para a proteção do trabalho, a geração de emprego e renda e o respeito aos representantes da massa trabalhadora.

Artur Bueno de Camargo, presidente da CNTA – Confederação Nacional dos Trabalhadores da Alimentação e vice-presidente da NCST – Nova Central Sindical de Trabalhadores participa da reunião.

“Estamos satisfeitos com a rapidez com a qual o presidente Lula e o ministro Marinho estão lidando com as importantes questões que envolvem a proteção do trabalhador brasileiro, depois de cinco anos de constantes ataques e retiradas de direitos!”, disse Artur.

“Com apenas quinze dias de governo, convocaram essa reunião que tem uma pauta relevante, que vai ser debatida, e que nós, como representantes também da categoria da alimentação, uma das mais importantes do país, fazemos questão de participar”.

Depois da reunião de quarta-feira, representantes de entidades sindicais e das Centrais devem se reunir com o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, e com o ministro Carlos Lupi, da Previdência Social, para discutir demandas pontuais.