A reforma que Bolsonaro diz que quer fazer para combater privilégios praticamente acaba com o direito à aposentadoria de milhões de trabalhadores, e atinge em especial os rurais, as mulheres e os mais pobres.
Se o Congresso Nacional aprovar o texto da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 006/2019, além da obrigatoriedade da idade mínima de 65 anos para os homens e 62 para as mulheres da cidade, o valor das aposentadorias será drasticamente rebaixado. Para ter acesso ao benefício integral, os trabalhadores e trabalhadoras terão de contribuir por, pelo menos, 40 anos.
Os atos do 1º de Maio que anunciaram aos trabalhadores e trabalhadoras a agenda de luta contra o fim da aposentadoria ocorreram em todo o Brasil. As centrais sindicais estimam participação de mais de 1 milhão de trabalhadores(as) em todos os estados.
Em São Paulo, o ato nacional unificado aconteceu no Vale do Anhangabaú, a partir das 10h, e reuniu mais de 200 mil trabalhadores e trabalhadoras. O ato político contou, inclusive, com a participação do presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (CONTAG), Aristides Santos, representando a categoria trabalhadora rural. O ato também foi marcado por apresentações culturais.
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