Gilda Rivera, coordenadora do Centro de Direitos de Mulheres (CDM), expressou o apoio da histórica organização feminista hondurenha à campanha para a liberdade de Sonia Maria de Jesus, impulsionada pela Rel UITA, o Clamu, o MJDH e o Cofadeh.

“Desde o CDM, uma organização feminista hondurenha com mais de trinta anos de trabalho no país, exigimos liberdade para Sonia, uma mulher que tem vivido quase toda sua vida submetida a um regime de semiescravidão.

Isto —continua Rivera— parece-nos tão horrível, ainda mais em tempos onde a humanidade supostamente havia escalado estágios superiores.

Nos juntamos a esta campanha internacional porque não podemos continuar permitindo que esta mulher, como muitas outras mulheres, viva em condições de escravidão e de violência”.

Sonia permanece há mais de 40 anos em condições análogas à escravidão como empregada doméstica, sem salário e sem descanso na casa da família do desembargador do Supremo Tribunal de Santa Catarina, Jorge Luiz Borba.

Tiraram o seu direito à alfabetização, atenção à saúde básica, adquirir documentos de identidade e a uma vida de relações sociais.

A família agora tenta resgata-la para que tenha uma vida digna.