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Campanha da CNTA pelo PL 3.361/2012

Representantes sindicais dos trabalhadores da categoria da Alimentação de todo o país participaram, nesta sexta-feira (24), de uma reunião virtual convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação e Afins (CNTA) e pela Confederação Brasileira Democrática dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação da CUT (Contac) para o lançamento da campanha “Aprova Já! 3.361/2012 – Respeito aos Trabalhadores e Trabalhadoras”.

CNTA

31 | 10 | 2025


Foto: CNTA

O objetivo é corrigir uma distorção que hoje causa invasão de categorias e conflitos no movimento sindical brasileiro.

A campanha busca mobilização para aprovar o PL (Projeto de Lei) 3.361/2012 que altera a Lei 12.023/2009, norma ligada à atividade dos Movimentadores de Mercadorias, restringindo sua aplicação aos trabalhadores avulsos.

A votação do 3.361/2012 já foi adiada diversas vezes na Comissão do Trabalho da Câmara dos Deputados, e a previsão é que ocorra no dia 5 de novembro.

“Devemos seguir acompanhando e pressionando pela aprovação do 3.361/2012, seja por meio dos gabinetes dos deputados que compõem a Comissão, seja por meio de nossas centrais sindicais e partidos políticos, ou mesmo nas bases dos parlamentares”, apontou o vice-presidente da CNTA, Artur Bueno Júnior, durante a reunião.

Ele é Secretário Nacional do Plano dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação da NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores), que também apoia o projeto de lei.

Durante o encontro virtual, o grupo foi atualizado acerca da articulação realizada pela CNTA no Congresso Nacional. Artur Bueno Júnior aproveitou para relatar aos dirigentes sobre outros aspectos, como a emenda do deputado André Figueiredo (PDT-CE), que descaracteriza a proposta e legitima o descontrole atual.

“Estamos fazendo uma gestão sobre o partido, e sobre seu gabinete”, explicou o vice-presidente da CNTA.

O avanço dos sindicatos de movimentadores de mercadorias sobre empregados com vínculos empregatícios estabelecido nas empresas, já representados por entidades sindicais da categoria econômica preponderante, tem causado divisão entre trabalhadores de uma mesma empresa e perdas de direitos.

“O problema é a adoção de uma Convenção Coletiva mais frágil”, explicou o presidente da CNTA, Artur Bueno de Camargo.


Imagem: CNTA