Brasil | SOCIEDADE | EDITORIAL
As representações da classe trabalhadora têm o dever de repudiar este ato do Bolsonaro
O defensor das ações da ditadura militar do período de 1964 a 1985, o presidente Jair Bolsonaro praticou mais um ato de desrespeito à memória de uma pessoa que exerceu o cargo de ministro do trabalho e presidente da República, e que precisa fazer ser respeitado.
Artur Bueno de Camargo
Presidente da CNTA
Foto: Gerardo Iglesias
Estamos nos referindo ao nosso saudoso ex-presidente João Goulart, que foi deposto pelo golpe militar de 1964, financiado e apoiado pelos detentores do capitalismo perverso.
O desrespeito se deu quando o então senador da república Aloísio Nunes Ferreira – PSDB/SP, apresentou uma proposta de homenagem ao ex-presidente João Goulart, colocando o seu nome na Rodovia Federal trecho da BR 153 – Belém – Brasília.
Com argumentos contraditórios que seria inoportuno, dissonante com o estado democrático de direito, o Bolsonaro vetou o projeto de lei que dava o nome do ex-presidente João Goulart a uma rodovia federal.
Por tudo que representou para a classe trabalhadora, o período João Goulart, inclusive a instituição do 13º salário aos trabalhadores, nós enquanto representantes dos trabalhadores temos o dever – em nome da memória do saudoso João Goulart, de repudiar este veto do Bolsonaro e mobilizar parlamentares para derrubar o referido veto.
Em nome da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins – CNTA, repudiamos este veto e não mediremos esforços para derrubá-lo.
“O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, dos desonestos ou dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons.” Marthin Luther King.