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Brasil |SINDICATOS | FRIGORÍFICOS

Com Zenir Simão Laurindo da Silva

“Antes da NR36 o frigorífico era um inferno”

Agora em processo de aposentadoria, ela foi a primeira vice-presidenta do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Alimentação de Criciúma e Região (SINTIACR), algo incomum no mundo sindical da alimentação, onde ainda é difícil para as mulheres exercer um papel de protagonismo. "Zé", como todos a identificam, é uma brava militante, com 32 anos de trabalho no frigorífico da JBS em Forquilhinha. Uma sobrevivente.

Gerardo Iglesias

17 | 05 | 2022


Zenir Simão Laurindo da Silva | Foto: Gerardo Iglesias

Zé tem experiência suficiente para avaliar as mudanças ocorridas na fábrica desde a implementação da NR36 em 2013 até hoje.

“Embora o trabalho feito ainda não seja o ideal, não podemos ignorar que a situação mudou muito, e para melhor, desde que a NR36 foi aprovada. Você pode perguntar a qualquer trabalhador/a que tenha passado pelo antes e o depois da NR36 e, com certeza, a pessoa vai me dar razão”, disse.

Zé lembra que quando começou a trabalhar na indústria avícola, o ritmo frenético das linhas de produção fez com que muitos companheiros e companheiras acabassem com lesões nas mãos, ombros e cintura devido a movimentos repetitivos sem pausa.

“Trabalhar em um frigorífico antes era uma loucura. Não podíamos nem ir ao banheiro. Já com a NR36 há rodízio de pessoal nas linhas de produção, para evitar movimentos repetitivos e há pausas psicofisiológicas porque esta é uma indústria que tem um ambiente insalubre: frio, umidade, agentes químicos e biológicos”, enumera.

No caso da JBS de Forquilhinha, por muito tempo contrataram mão de obra migrante, principalmente haitianos e senegaleses que chegaram ao Brasil na época do pleno emprego, "mas não suportaram as condições de trabalho e os baixos salários que não eram suficientes para viver aqui com dignidade, e menos ainda para enviar algo às suas famílias. Depois dos haitianos e senegaleses, muitos vieram do Nordeste, mas já estão indo embora também.

É claro que ainda há muito a ser feito, pois a indústria ainda impõe ritmos intensos e as condições salariais não são as melhores, por isso cada vez menos pessoas querem trabalhar em frigoríficos. Imagine então como seria antes da NR36, era quase um inferno.

Ela garante que a NR36 representou uma mudança substancial para melhor dentro dos frigoríficos e a norma regulamentadora passou a ser uma ferramenta fundamental para o trabalho sindical.

“O monitoramento permanente que nós do Sindicato fazemos para garantir o cumprimento da NR36, nos permite estar perto dos trabalhadores e das trabalhadoras. O sindicato está dentro do frigorífico e isso é muito importante e pouco comum em nosso setor industrial”, conclui.

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