Há alguns meses a gerência de San Cristóbal descumpriu diversas cláusulas do convênio assinado entre ambas as partes. O mais importante para o sindicato é que a Nestlé respeite o regulamento referente à saúde e à segurança no trabalho.
Diante desta situação e da falta de diálogo com a gerência local, o Sintranestlésc solicitou a mediação do Ministério do Trabalho e, paralelamente, começou a implementar medidas de pressão para fazer a empresa cumprir com o convênio coletivo.
Terça-feira, 20 de novembro, em uma segunda instância no Ministério do Trabalho, conseguiu-se negociar quatro das 15 cláusulas que não estavam sendo respeitadas.
“Desta negociação, saímos com a promessa feita pelo gerente-geral Manuel Frontán de que os uniformes e o equipamento de proteção individual serão entregues no dia 3 de dezembro”, informou Sierra.
O Ministério do Trabalho por sua vez considerou haver descumprimento da empresa nas cláusulas sociais que os trabalhadores e suas famílias consideram fundamentais.
“A empresa, de forma unilateral, fez alterações nas cláusulas sociais como, por exemplo, com a recreação dos filhos dos trabalhadores e das trabalhadoras e com o dia do aniversário dos funcionários, violando dessa forma o convênio”, afirma o dirigente.
Sierra avalia que mesmo lento, há avanços na negociação. Porém, até que não sejam negociados todos os pontos que a empresa descumpriu, o sindicato continuará sem realizar horas-extras. “Continuaremos com as medidas sindicais necessárias até o processo chegar ao seu fim”.
Temos uma nova reunião agendada para a próxima quinta-feira, 29 de novembro. Confiamos em que tudo terminará de forma positiva e o mais rápido possível”.
O dirigente reiterou o seu agradecimento em nome de todo o sindicato à Rel-UITA e à Felatran.