─O que representa este momento institucional para a FTIA?
─A História da nossa Federação é muito bonita. Passaram por ela pessoas muito importantes e para mim é um grande privilégio estar hoje na presidência desta organização quando ela completa 80 anos de vida. Uma trajetória muito extensa, sempre muito ativa, com muita presença em todas as lutas dos trabalhadores e das trabalhadoras.

Este será um ano em que vamos homenagear muitas pessoas, companheiros e companheiras que contribuíram muito com a vida da Federação.

Pensamos que a melhor maneira de comemorar suas contribuições à nossa organização será fazê-lo com lutas, com ações sindicais, como a Federação tem realizado ao longo desses 80 anos.

─Quais são os principais momentos que você destacaria nesta História?
─Temos presentes todas as lutas que acompanharam as negociações pelos acordos coletivos, e cada um deles marcou novas conquistas para os trabalhadores.

Essa é a nossa marca registrada: a luta em defesa dos trabalhadores. Porque a estrutura é um meio para alcançar os objetivos que sempre foram melhorar as condições da classe trabalhadora.

─Qual é o principal desafio para o futuro?
─Continuar a melhorar os acordos coletivos, seguir otimizando as condições de trabalho e os salários dos trabalhadores e das trabalhadoras.

Além disso, iniciamos negociações para implementar a redução da jornada sem perda de salário, e nos próximos dois anos também pretendemos contribuir para a continuidade do atual governo nacional nas próximas eleições de 2026, pois acreditamos que, caso contrário, a situação poderia se complicar muito para os sindicatos e para os trabalhadores em geral.

─Qual a importância da relação com a UITA?
─Toda a História da Federação e da Confederação está entrelaçada com a UITA.

A presença da nossa Internacional tem sido permanente ao longo dos anos, sempre acompanhando, apoiando e sendo um elo fundamental no nível  mundial.

Não concebemos a ação da Federação sem a presença e o acompanhamento da UITA.