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Uruguai | SINDICATOS | FRIGORÍFICOS

Com Martín Cardozo

A federação de trabalhadores da carne em conflito contra as demissões abusivas no frigorífico Frigocerro

O presidente da Federação dos Trabalhadores da Indústria da Carne (FOICA), Martín Cardozo, explicou em diálogo com A Rel o conflito que o sindicato mantém com a empresa Frigocerro por causa de irregularidades trabalhistas e demissões arbitrárias.

Amalia Antúnez

02 | 08 | 2022


Martín Cardozo | Foto: (arquivo pessoal)

Localizada no departamento de Durazno, no centro do Uruguai, esta empresa “tem um longo histórico de desrespeito às relações trabalhistas e aos vínculos com seus trabalhadores e trabalhadoras. Nesse contexto, houve inúmeras tentativas de formação de um sindicato de base na empresa que fracassaram”, disse Cardozo.

Salientou que Frigocerro foi dezenas e dezenas de vezes punido pela Inspeção Geral do Trabalho, entre elas uma das punições mais fortes impostas foi a de ter sido fechada por seis dias.

“Falta de pagamentos, perseguição e repressão sindical, pagamentos fora do contracheque, etc. são alguns dos delitos pelos quais este frigorífico foi punido", disse.

Em 2022, os trabalhadores e as trabalhadoras, cansados das diversas irregularidades e más condições de trabalho, fizeram uma nova tentativa de se organizarem. A FOICA os aconselha e apoia no processo.

“Tomamos conhecimento da situação vivida pelos companheiros e companheiras e os ajudamos a formar o sindicato no início deste ano. Sua primeira reivindicação foi que os pagamentos que estiverem fora do contracheque sejam regularizados. Logo em seguida, a empresa suspendeu 80 trabalhadores, todos filiados ao sindicato”, lembra Cardozo.

Chega a ser grotesco

Diante da atitude do Frigocerro, a Federação acionou o Poder Executivo e reverteu a situação.

“A patronal tomou uma medida tão descarada que o próprio governo concordou conosco. No entanto, a relação entre a empresa e o sindicato não melhorou”, observa.

Cardozo ressalta que as negociações com o Frigocerro ocorrem apenas quando há mediação do Ministério do Trabalho.

“Estávamos discutindo a questão da assiduidade e da antiguidade, benefícios acordados pelos Conselhos de Salários* e que esse frigorífico não cumpre, quando a empresa demite dois trabalhadores em menos de uma semana”, conta.

Foi isso o que gerou o conflito atual. Na fase de negociação de quarta-feira, dia 27, avançou-se no pagamento dos benefícios devidos, mas não houve a reintegração dos dois trabalhadores.

“Primeiro demitiram um companheiro por má conduta e baixo rendimento, argumentos que refutamos com provas; depois demitiram uma companheira por ter se retirado do local porque se sentia mal”, detalha Cardozo.

A Federação apresentou queixa por demissões abusivas perante o Ministério do Trabalho, que, diante das provas apresentadas, deu a razão à organização sindical.

“Esses companheiros, ambos filiados ao sindicato, contam com um perfeito histórico na empresa, ficando comprovado ter sido uma demissão abusiva. O Ministério solicitou que a empresa reconsiderasse e nos pediu para não tomarmos nenhuma medida sindical até a próxima instância, que será na sexta-feira 29”.

Cardozo alertou que se a Frigocerro não reintegrar os trabalhadores demitidos, a FOICA começará a tomar medidas a partir da próxima semana.

A Frigocerro

Está localizada no departamento de Durazno, a cerca de 180 quilômetros de Montevidéu. Produz principalmente carne ovina para exportação e em menores porcentagens cortes de carne bovina que vende para os Estados Unidos, União Europeia, Israel, Canadá, Chile e países do Mercosul.

Em 2020, posicionou-se como a terceira empresa em número de animais abatidos no Uruguai.


Foto: FOICA

Nota do Tradutor: * Os Conselhos de Salário são um órgão de negociação coletiva tripartite com forte incidência do Estado uruguaio.

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