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Agora em um arrozeiro

Continua o fluxo de resgates de trabalhadores em condições análogas à escravidão

Outras nove pessoas que estavam trabalhando em condições análogas à escravidão foram resgatadas na semana passada no Rio Grande do Sul. Elas estavam sendo exploradas em um arrozal e tinham que aplicar agrotóxicos nas plantações, sem os equipamentos de proteção individual (EPIs) necessários.

Rel UITA

21 | 3 | 2024


Mural Santiago de Chile | Foto: Gerardo Iglesias

A operação policial ocorreu na cidade de Manoel Viana, localizada na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul, entre a Argentina e o Uruguai. Entre os resgatados havia um adolescente.

Os trabalhadores viviam em condições subumanas, amontoados em um galpão de madeira sem condições de salubridade e segurança.

Duas pessoas, incluindo uma acusada de tráfico humano, foram detidas e liberadas sob fiança.

No Brasil, 2023 foi um ano recorde no resgate de trabalhadores em condições de escravidão: mais de 3.150, em plantações de café, cana-de-açúcar, arrozais, vinhas, em todas as regiões do país.

Havia sido 2.575 em 2022 e um pouco mais de 1.700 no ano anterior.