Saldos da pandemia de coronavírus, ainda não totalmente erradicada:
1) mais de 15 milhões de mortes, segundo o relatório da ONU;
2) o drama mundial não transformou positivamente a consciência dos seres humanos, como se esperava; está acontecendo uma guerra na Europa, e
3) un novo milionário surgiu a cada 24 horas, o que deixou milhões na pobreza. Um relatório da Oxfam – a organização internacional centrada nestes estudos – diz que “573 pessoas se tornaram multimilionárias durante a pandemia, enquanto 263 milhões caíram – e continuam caindo – na pobreza extrema, no ritmo de um milhão a cada 33 horas.”
São mais de 2,6 mil magnatas que possuem aproximadamente 12, 7 bilhões de dólares, e pertencem aos setores de alimentação, energia, farmacêutico e de tecnologia. A Oxfam utilizou os valores da lista de multimilionários da Forbes, de março de 2020 a março de 2022.
Ainda assim, aí só aparecem os homens de negócios, faltam os políticos e, é claro, suas fortunas. A questão é se os governos são capazes de impor alguma taxa ou imposto especial sobre eles. Dificilmente.
Têm poder político também. Um dos personagens que aparece como o mais rico, Jeff Bezos, da Amazon, é dono do jornal The Washington Post, e seu rival, Elon Musk, está prestes a comprar a Twitter.
Revisando a lista do México, constamos que o fenômeno se repete: os proprietários dos meios de comunicação são, em sua maioria, empresários.
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