Foto: Gerardo IglesiasPara não falar do arrocho salarial e sobrecarga de trabalho, em nome de aumentar sua ganancia pelo lucro.
Em seis meses a AmBev de Jacareí vem aprofundando em um processo de restruturação com seu denominado Processo de Produção à Polivalência (duplas funções, ou faz de tudo), e além das demissões vem também implantando outras políticas que aumentaram severamente a exploração.
O enxugamento do quadro de trabalhadores e trabalhadoras vem impondo em todos os setores um acumulo de trabalho jamais visto dentro da companhia em Jacareí.
Junto a tudo isto, a pressão da chefia por produção e qualidade, o assédio através de câmeras de vídeo espalhadas em vários setores da fábrica, vem causando estresse, doenças mentais e uma infinidade de doenças ocupacionais além de vários acidentes de trabalho.
Por outro lado, mesmo com todos estes esforços, sacrificando até a sua saúde estes trabalhadores não são recompensados vide política de Remuneração Variável\ PEF.
É um absurdo que um empresa que se posa de exemplo nacional neste período da covid, tenha demitido dezenas de pais de família que vão ficar sem emprego e sem convenio médico.
A AmBev, só nos primeiros 9 meses de 2021 já faturou mais de 9 bilhões de reais e agora com o pico de produção do final de ano deve atingir em torno de 13 bilhões e mesmo assim tem uma política nefasta de PLR, diferente até das empresas do ramo como a Heineken, ou de empresas como GM, Petrobrás, Chery.
O sindicato vem denunciando e exigindo que a empresa não só pare com as demissões como também ponha fim a exploração.
Convocamos a todas e todos os trabalhadores a reagir. Só seremos ouvidos quando a direção da companhia ver que os trabalhadores deram um basta a tudo isto, vamos lutar e defender o emprego, PLR justa e melhores condições de trabalho.