Esperamos que este investimento possa gerar mais empregos com qualidade, proporcionando a todos os trabalhadores segurança e saúde. Que isto ocorra especialmente neste momento de pandemia, onde numa demonstração de heroísmo, os trabalhadores não deixaram de produzir um dia sequer.
É importante ressaltar que, muito embora o grupo BRF demonstre disposição de diálogo com as representações dos trabalhadores, em termos de valorização de sua mão de obra a empresa não difere das demais do segmento. Sua postura, neste sentido, está longe de ser satisfatória.
O exemplo são as negociações coletivas de trabalho que estão ocorrendo, onde há risco de graves perdas salariais. É uma clara demonstração da BRF, de que o investimento no trabalhador não é prioridade.
O grupo se recusa a aplicar a simples correção da inflação no salário dos trabalhadores, referente aos últimos doze meses.
Para a representação dos trabalhadores e das trabalhadoras, fica claro que uma empresa que está lucrando, modernizando e ampliando – mas nega a reposição da inflação – é uma empresa que não está valorizando seus trabalhadores. Muito pelo contrário.
A inflação acumulada dos últimos doze meses representa a defasagem do poder aquisitivo dos empregados. Deveríamos estar discutindo é um aumento real de salário, sendo a reposição da inflação um princípio automático.