A elevação acentuada das alíquotas dos componentes da cesta básica, do gás de cozinha, de medicamentos, entre outros, serão sentidas fortemente no bolso do trabalhador.
A FETAR considera lamentável acabar com a isenção de produtos como hortigranjeiros, entre outros itens, pois achatará, ainda mais, a pequena renda do trabalhador, sob pena de não poder mais adquiri-los.
Ao mesmo tempo, ocorrerá uma elevação no custo de produção da cesta básica, pois está no projeto o fim de benefícios na aquisição de insumos agropecuários.
Além disso, a diretoria da Federação entende que a taxação de produtos como o vinho vai abrir a porta para importações, reduzindo a oferta de emprego e renda no meio rural.
A cobrança de IPVA para veículos com até 40 anos (hoje são 20 anos) e a elevação no Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), igualmente atingem à classe de menor renda.
Os automóveis mais antigos são mais acessíveis ao assalariado, enquanto a transmissão de pequenas propriedades vai ficar ainda mais difícil a titulação do novo proprietário.
Diante deste contexto, a FETAR acredita que o pacote da reforma tributária, da forma como foi elaborada, irá prejudicar bastante o trabalhador assalariado.
Então, a diretoria vai mobilizar os parlamentares para que rejeitem o texto atual e façam melhorias. Não se admite que um governo que se elegeu com a proposta de fazer reformas, promover mudanças, pagar salários em dia do funcionalismo público, impõe uma terrível carga sobre os mais vulneráveis financeiramente.