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Brasil | FRIGORÍFICOS | PANDEMIA

Com a procuradora Margaret Matos de Carvalho

Um foco novo todos os dias

Margaret é procuradora-chefe do Ministério Público do Trabalho no Estado do Paraná e vem atuando diretamente na questão da saúde e segurança do setor frigorífico, onde os contágios se expandem como um rastilho de pólvora.
Amalia Antúnez28 | 07 | 2020, 16:3213 | 08 | 2020
Foto: Difusão

-Como continua a situação dos frigoríficos no Brasil?
-Em nosso estado havia uma norma bastante rígida para o controle da pandemia, mas ela foi revogada da noite para o dia sem qualquer discussão ou debate com o MPT.

O argumento foi que o governo federal assinou uma portaria interministerial para o setor. No entanto, essa norma é mais branda e não está sendo eficaz. Refiro-me aos dados: diariamente somos informados de um novo foco de Covid-19, ou melhor, de um novo surto de contágios descontrolado na indústria frigorífica.

Nossa principal luta é retomar a resolução 855 que protege um pouco mais os trabalhadores e as trabalhadoras do setor.

-Quais são as medidas protetivas?
-A Resolução 855/2020 da Secretaria Estadual de Saúde estabelecia que os trabalhadores deveriam ficar a dois metros um do outro e aqueles pertencentes ao grupo de risco, incluindo os indígenas, deveriam ser afastados de seus postos sem perda de remuneração.

Negligência criminosa

-Como essa alta taxa de contágios nos frigoríficos impacta nas comunidades?
-Na região sul, onde se concentra a indústria frigorífica, há a particularidade de que as fábricas estão localizadas, em geral, em pequenos municípios distantes das grandes cidades. Entretanto, só com o fato de receberem os trabalhadores doentes de Covid-19 dessas empresas, os sistemas municipais de saúde colapsaram.

Os trabalhadores e trabalhadoras dos frigoríficos moram em diferentes municípios e são transportados diariamente, aumentando não só o risco de contágio, como também o seu raio de ação.

-Os trabalhadores dos frigoríficos possuem algum plano de saúde fornecido pelas empresas ou todos dependem da saúde pública?
- Não contam com nenhum plano de saúde particular. Pelo menos nessa região, todos dependem do Sistema Único de Saúde (SUS), que é público e regionalizado em função da pandemia.

Um hospital de cada região funciona como um polo para receber os pacientes com covid-19 de vários municípios próximos.

Isso faz com que os UTIs nesses hospitais lotem muito rapidamente. O problema é que não há mais de 10 vagas disponíveis e esse número é irrisório, o que é gravíssimo, pois uma fábrica frigorífica pode empregar cerca de 4 mil pessoas, ou seja, praticamente a cidade inteira.

-Algo que poderia ser evitado com medidas de prevenção...
-A negligência e irresponsabilidade das empresas, ao não cumprirem os protocolos sanitários para evitar o surto de Covid-19, foi criminosa. Elas também não arcam com as despesas hospitalares dos trabalhadores doentes que necessitam de internação. Tudo é bancado pelo SUS.

O que acontece é que as empresas não estão fiscalizando e nem controlando as condições diárias de saúde de seus funcionários e, muitas vezes, há pessoas com sintomas nas linhas de produção.

Aqui no Paraná, é essa a situação em todas as empresas frigoríficas.

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