-Como você avalia este encontro?
-Demos um pontapé inicial no encontro de Florianópolis e uma segunda aproximação na reunião de ambas as confederações em Porto Alegre, quando, nesta ocasião, conseguimos finalizar o debate das propostas conjuntas visando uma pauta nacional de reivindicações para o setor frigorífico.
A coisa mais importante destas duas jornadas foi o debate ter sido político.
A infraestrutura que a Fetiasp nos proporcionou facilitou muito essa aproximação, para além do seminário e de seus temas. Pudemos conversar com todos os companheiros e companheiras que participaram, e confraternizar. Isso é muito mais importante do que parece.
-Além disso, muitas coisas foram realizadas...
-Claro. A discussão e posterior aprovação da pauta nacional de reivindicações, que, em primeira instância, será para o setor frigorífico e terá como objetivo empresas como a JBS, BRF, Aurora e a Marfrig - que são as que pautam as regras do mercado. Posteriormente poderá se expandir.
O setor da alimentação no Brasil é muito próspero e temos que aspirar a que isso se transfira para os trabalhadores e trabalhadoras.
-Quais serão os seus próximos passos?
-Temos que levar estes dez pontos que foram aprovados para discuti-los com os sindicatos de base das empresas frigoríficas para que levem a proposta aos trabalhadores e trabalhadoras.
E com essa plataforma, então, vamos negociar uma pauta nacional com mais pontos.
Temos grandes expectativas com esta iniciativa. Para isso, contamos com a nossa Rel UITA, visando tirar isso do papel e colocá-lo em prática.
Em São Paulo, Amalia Antúnez